Eu ouvi muita gente reclamando que era um exagero suspender as aulas, que não havia necessidade de fechar o comércio e que não precisamos de medidas tão enérgicas assim para uma “gripe”. Mas precisamos entender que não é uma “gripe”!
Que uma “gripe” não mata centenas de pessoas em um dia, que os números de pacientes gripados não aumentam e nem evoluem para um quadro grave tão rapidamente como na doença que estamos conhecendo agora.
É um vírus antigo, mas modificado, mudança suficiente para abalar o mundo e deixar seu lastro de destruição e caos por onde passa.
O CORONAVÍRUS ou COVID-19, é uma ameaça global por ser um vírus rapidamente transmissível e sem tratamento conhecido. Muitas das pessoas contaminadas não apresentarão sintomas, mas ainda assim são um potencial transmissor.
Com sintomas que não são estranhos para o paciente, como tosse, febre e espirros, podemos subestimar o paciente com COVID-19 e não dar a atenção devida ao caso. Assim, ele vai transmitir para uma cadeia de pessoas, que vai transmitir para outras cadeias de pessoas e assim progressivamente de maneira rápida e exponencial.
Esse paciente pode não evoluir para um quadro grave, e em alguns dias criar anticorpos suficientes para combater a doença. Mas lembra quando eu falei da cadeia de pessoas que receberam essa contaminação? Então, nela podemos ter um idoso ou até mesmo um jovem com a saúde geral comprometida em que os sintomas apresentados não serão apenas os mais brandos, e sim evoluir para um quadro que necessite de internação e que envolve risco de vida.
Precisamos pensar matematicamente!
Se 1% dos pacientes contaminados evoluírem para um quadro grave, em 1.000 contaminados apenas 10 pacientes precisarão de internação e equipe médica específica, e é provável que nossos hospitais deem conta do recado e consiga atender todos eles.
Agora se tivermos 10.000 contaminados o número de pacientes graves aumenta para 100, o que significa uma demanda muito maior de leitos, respiradores e equipe médica que o sistema de saúde deverá ter disponível para atender todo mundo.
Por esse motivo precisamos ficar em casa, e pensar na cadeia de pessoas envolvidas quando vamos ao mercado ou andamos pelas ruas (não só as pessoas da nossa família caso a gente se contamine, mas a família do padeiro, daquela pessoa que cruzou quando atravessou a rua, a família de cada uma das pessoas que cruzaram com os familiares das pessoas citadas a cima) criando uma teia de envolvimento.
Ficar em casa é diminuir o número de pessoas circulando e com isso diminuir as pessoas contaminadas, dando espaço para os hospitais cuidarem de quem precisa e cuidando de todo mundo um pouco.
A economia vai se recuperar, está na hora de cuidarmos das pessoas!
FAZ A SUA PARTE! FICA EM CASA!
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